27 de março de 2016
Reflexão
Diferentemente do habitual, hoje despertei cedo e fui à igreja para o Culto de Páscoa. Fiquei lá menos de 1 hora porque me comprometi em fazer uma bazar para ajudar os animais abandonados.
Por volta das 16h, voltei do bazar debaixo de chuva, e no caminho cruzei com um cachorro que caminhava pela rua com uma tristeza tão profunda que as gotas não lhe incomodava, mesmo sabendo que estava ficando encharcado de água.
Quando passei por ele percebi que estava ferido, e um ferimento grande. Aparentemente tinha sido queimado por algo que alguém sem um pingo de compaixão e piedade jogou em seu corpo. Talvez sem ajuda, estivesse vagando a dias, esperando que Deus em sua infinita misericórdia trouxesse a cura àquele ferimento.
Me cortou o coração saber que não possuo recursos para ajudá-lo. Que não posso tirá-lo dali porque não tenho onde colocá-lo. Onde abriga e cuidar dele.
E isso me fez questionar meu propósito de vida. O que me motiva nesta vida. Assim como a questionar o que motiva as outras pessoas nesta vida. Porque alguém o feriu, mas outros podem tê-lo visto e passado de largo.
Porque certeza... certeza... certeza, só temos que existe esta vida. As teorias de que o ser humano reencarnará 2, 3, muitas vezes, são só teoria. Certo... certo... certo é só esta. Então me pergunto: O que motiva as pessoas? O que elas querem e lutam para ser?
Porque se for só ser um profissão de renome, penso que ficará lindo as escritas na lapide, "aqui jaz o dr fulano de tal". Se é festa, curtição, ser feliz, lamentavelmente passará como o cantar do vento.
Porque elas, eu... Porque não estamos usando todas nossas forças para tornar nossa exitência algo que seja relevante em nossa história e na história dos demais?
Porque?
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